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CONHEÇA NOSSA HISTÓRIA

A origem desta usina, que hoje integra o mercado sucroal­cooleiro pernambucano, com uma parcela importantíssima de colaboração no desenvolvimento da região, encontram-se enrai­zadas na pessoa de seu fundador, Cel. Augusto Otaviano de Sou­za, quando a implantou em terras do engenho do mesmo nome, adquirido em 30 de maio de 1890.
Vendinda em maio de 1918, ocasião em que foi transferido o conjunto agroindustrial, constituído pela usina e pelos engenhos Bom Jesus, Roças Ve­lhas, Guerra, Matas, Cajabussu, além de partes do Engenho Ce­dro, propriedade São Caetano — localizados no município do Cabo — e engenho Rico, no Jaboatão, aos Srs. Jose Lúcio Fer­reira e Luiz Ferreira Gomes da Silva Filho, cuja escritura pública data de 29 de maio de 1918.
Porém, o destino da usina não se resumiria nas mãos de tais proprietários, e, comprovando tal fato, Jose Lúcio Ferreira e sua mulher, D. Maria Jose Colaço Ferreira, juntamente com Luiz Ferreira Gomes da Silva e esposa, D. Inalda Colaço Ferreira, passaram a posse ao preço de Cr$ 300.000,00, englobando todas as maquinarias, oficinas, vias-férreas e outras benfeitorias aos Drs. João Lopes de Siqueira Santos, Hermano Brandão de Siqueira Santos e Cel. Antonio Pedro Soares Brandão, justamente um ano após terem adquirido, cuja transação realizou-se a 23 de ou­tubro de 1919.
Inicia-se, então, a partir uma pretensão de solidificar o empreendimento, através de uma posse mais duradoura. João Lopes de Siqueira Santos, Antônio Pedro Soares Brandão e Her­mano Brandão de Siqueira Santos resolvem constituir uma so­ciedade em nome coletivo e transferem a propriedade da usina e dos engenhos a firma nascida sob a razão social de Santos, Si­queira & Cia.Entretanto, mais uma vez, novas alterações: o contrato rompe-se com a saída do Cel. Antonio Pedro Soares Brandão, restando a sociedade, a nominação de Santos & Siqueira, em início do ano de 1923.
Com a morte de Hermano Brandão Siqueira, acontecida em 31 de agosto de 1924, João Lopes torna-se o único sócio so­brevivente e assume todas as responsabilidades, permanecendo nesta situação ate seu falecimento em 02 de abril de 1934, trans­mitindo a Usina Bom Jesus e todo seu conjunto a viúva Benvin­da Arruda de Siqueira Santos e demais herdeiros, subdividindo o espólio, cuja maior parte destinou-se à esposa do falecido, per­manecendo o domínio dos bens em estado de condomínio ate 02 de maio de 1945, momento em que a indústria e todo seu complexo foram transformados em sociedade anônima.
Durante certa época, esteve a frente da administração do empreendimento, o Dr. Jose Lopes de Siqueira Santos, ate que este acabou por adquirir a Usina Estreliana, quando se fez uma permuta da sua parte na Bom Jesus, tempo em que registramos a direção da Bom Jesus sob a responsabilidade do Dr. Jaime de Queiroz Monteiro, cunhado do Dr. Jose Lopes.Depois, o Dr. Jaime de Queiroz Monteiro vendeu a parte que lhe cabia para D. Benvinda e seu filho caçula, o Sr. João Lo­pes de Siqueira Santos, com tal senhora ficando como sócia ma­joritária ate o seu falecimento, o que ocorreu em 1954. Deste modo, a usina foi deixada por D. Benvinda, como herança, a todos os seus filhos, com cada um passando a ter sua parte proporcionalmente.
Contudo, no ano de 1957, realizou-se uma assembléia entre os sócios, que ofereceram ao Sr. João, as suas respectivas parcelas, momento em que este aceitou, pagando o preço estipulado pelos mesmos. Assim, constituem-se como únicos proprietários da usina, nos dias que se seguem, o Sr. João Lopes de Siqueira Santos e a sua esposa, D. Marina Loyo Meira Lins de Siqueira Santos, que continuam a frente do empreendimento, zelando por seus inte­resses, principalmente no que concerne aos empregados, que com seu trabalho, constroem o futuro grandioso da empresa, com base no presente sólido, onde seus patrões não medem es­forços, para a promoção do social.
Decorridos todos esses anos, a Usina Bom Jesus S.A. vem se firmando no cenário sucroalcooleiro do Estado, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento do Nordeste e do Brasil. Sua presidência acha-se ocupada pelo Sr. João Lopes de Siqueira Santos e Sra. Marina Loyo Meira Lins de Siqueira San­tos, participando como Diretor Adjunto, o Sr. Alzi Johnson Ca­valcanti.  É notável o desempenho da Sra. Marina Loyo, no apoio imprescindível para execução de todas as tarefas inerentes ao exercício da empresa, atentando-se para o fato de que esta atua como Secretária, de forma brilhante.
O SOCIAL E O INDUSTRIAL DE UMA EMPRESA Procurando coadunar esforços em prol daqueles que sim­bolizam a sua válvula propulsora, o operariado e funcionários, tem a sua diretoria tentado, sob todos os ângulos, dentro dos re­cursos disponíveis, auspiciar a estes, amplas condições de pode­rem atuar a favor da ascensão industrial do empreendimento, o que lhe propicia um retorno de uma produção deveras significa­tiva, colocando a usina em posição bastante destacada, entre suas congêneres.
O HOMEM E SEUS FUNCIONÁRIOS O empenho, a dedicação do Sr. João Lopes para com seus funcionários e operariado são tão fiéis de serem percebidos por todos aqueles que têm o privilégio de poder de perto admirar a sua obra, que se volta, antes de mais nada a causa comum, por­que inúmeros são os empregados que ao ficarem inativos, continuam residindo e trabalhando na usina.
Tal fato, só faz crescer o conceito deste empresário no seio da classe operária. Atualmente, na Usina Bom Jesus, verifi­camos nitidamente a convivência de patrões e empregados, num clima repleto de harmonia e satisfação diárias, onde o entrosa­mento é a arma usada para vencer os desafios do quotidiano de uma empresa, que paulatinamente conquista seu espaço indus­trial e social, fazendo surgir os lucros, plantando o progresso na região.
Hoje, o atual proprietário da Usina Bom Jesus é o Sr. Paulo Pragana Paiva quem vem dando continuidade aos trabalhos sempre na busca pela melhoria contínua.